Não canso de me pegar pensando (uma pausa para o Amém, né) em mim. Me admiro e me estranho o tempo todo. Não consigo entender como eu funciono para o mundo e travo numa espera que parece não ter fim.
Não nasci pro drama, isso é fato comprovado, luto diariamente, seguro as crises de estresse até da minha tartaruga, e não são fáceis, pq ao contrario de mim, quando aborrecida, ela morde.
A vida gira sem parar, centenas de pessoas passam por nossas vidas, enfrentamos diversificadas situações e eu passo por tudo isso com um ar de orgulho bom porque reconheço o meu mérito quando olho a minha volta. Mas lá no fundo, tenho tantas perguntas... Acho que aqui entra aquela velha história, me entrego de mais, me dôo de mais. Acredito na reciprocidade. E o que me deixa estática é saber que meio mundo é assim... Menos quem eu espero que seja.
Exijo de mim um esforço enorme, aceito tudo, não cobro, procuro ser amiga, apoiar até quando acho que não conseguirei... Simplesmente pq acho que deve ser assim. Ainda assim, me esquivo da vida achando que um momento, qualquer que seja, irá suprir todas as necessidades ou responder a todas as persistentes perguntas.
As pessoas são livres, mas se tem a certeza que devem partir, devem fazê-lo. Se quiserem deixar um pedaço, precisam saber que isso também envolve atenção e cuidados e por ai vai...
Minhas mãos gelam, mas penso que a palavra do momento é posicionamento e que ele tem partir de mim.
Em todo presente existe um pouco de passado e em todo futuro caberá um pouco do presente. Somos limitados com relação ao tempo e não é porque o personagem sai de cena que ele deixa o espetáculo, e mudar o cenário, não significa alterar o roteiro. Nossas lembranças têm passe livre e não devemos impedi-las de vir à tona, só acomodá-las em seu devido lugar.

Lindo!Forte!.....autenticamente Gabriela! ♥
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