quarta-feira, julho 04, 2012

Paz. Escrito 01 de infinitos que virão.


A vida passa, não pede licença, apenas acontece e passa por você e, se você não estiver atenta, passa até por cima de você.
As vezes me olho e não acredito no número de tarefas que atribui ao meu dia, mesmo sabendo que me comprometi em não permitir mais isso. O cansaço agradável do fim do dia de trabalho, substituído por uma sensação de fraqueza de quem se exigiu demais. E esse demais é tão grande... Parte do esforço físico, passa pelo limite do razoável, ultrapassa totalmente o emocionalmente aceitável.

A sensação de queda livre, com a consciência de que não se pode cair num sem fim. A certeza da necessidade de se refazer todos os dias e renovar as forças e vestir a capa, usar e abusar dos super poderes... Super poderes... Um estalo e tudo clareia, eu não os tenho. Ai está. Eu não quero ser  a heroína, quero o direito de ser figurante, de mal aparecer nas histórias. Também não quero ser a mocinha, pois desaprendi esse papel. Quero apenas e somente a liberdade de ser, apenas ser. Não quero sentir, não quero brigar, não quero entender, não quero que doa, quero apenas ser... Sem o constante medo do vento que vem e bagunça toda a minha história, depois passa, segue seu rumo e me deixa... Com a certeza da necessidade de me refazer todos os dias e renovar as forças...


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